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Lula abre 4,3% na pesquisa espontânea, mas perde em 3 regiões

Levantamento nacional do Paraná Pesquisa mostra o “ex-corrupto” Lula à frente nas intenções de voto, sendo que sua liderança não passa dos 4,3 pontos percentuais na pesquisa espontânea, quando o eleitor é indagado em quem pretende votar, e cerca de 11 pontos na estimulada, ao examinar uma lista de candidatos. Sergio Moro (Pode) soma 10,6%, Ciro Gomes (PDT) 5,8% e João Doria (PSDB) 2,5%.

Bolsonaro à frente
A pesquisa atesta que Bolsonaro lidera nas regiões Sul (37,1% a 26,5%) e Norte e Centro-Oeste (37,8% a 33,9%).

Lula à frente
Segundo o Paraná Pesquisa, o ex-corrupto lidera no Sudeste (41% a 28,5%) e também no Nordeste (53,2% x 22,4%), sua maior vantagem.

Memória das urnas
Na eleição de 2018, Bolsonaro obteve 53% dos votos no Sudeste, enquanto o petista Fernando Haddad somou 19% e Ciro Gomes 12%.

Registro no TSE
A pesquisa ouviu pessoalmente, e não por telefone, 2020 eleitores de 162 cidades de todos os estados e foi registrada sob nº BR-09055/22.

Barroso antecipa julgamento e acusa Bolsonaro
Em discurso exasperado, distante do habitual comedimento, o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), antecipou seu julgamento, no caso do suposto vazamento de dados do inquérito sobre invasão do sistema eleitoral, acusando frontalmente o presidente Bolsonaro. Até lamentou a inexistência de adjetivos que definam o crime atribuído ao presidente.

Milícias digitais
O magistrado chegou a acusar o presidente da República, sem apresentar provas, de auxiliar “milícias digitais e hackers”.

É só o começo
As palavras agressivas de Barroso marcaram a primeira sessão do TSE neste ano eleitoral de 2022, e parecem sinalizar o que vem por aí.

Vai ser animado
Barroso será substituído no dia 28 por outro ácido critico de Bolsonaro, Edson Fachin, e em 17 de agosto por um inimigo, Alexandre Moraes.

Custo PT: R$1,5 trilhão
É grave a revelação de Bolsonaro sobre o endividamento da Petrobras de mais de R$900 bilhões, na era PT, além do rombo de R$500 bilhões no BNDES e R$45 bilhões na Caixa. Cerca de R$1,5 trilhão.

Como um estadista
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, fez o melhor discurso na reabertura do Congresso, pedindo união “porque o Brasil tem pressa” e que todos deixem a eleição para outubro. Além disso, prometeu empenho na votação de projetos. Discurso de estadista.

Eles não usam máscaras
O “ex-corrupto” Lula já recebeu o trio que compôs a cúpula da CPI da Pandemia, deixando claro que os senadores serviram muito mais ao projeto petista de retomar o poder do que a investigar irregularidades.

Senado roda-presa
O presidente roda-presa do Senado, Rodrigo Pacheco, na condição de presidente do Congresso, foi obrigado a vestir saia justa para citar o número de votações na Câmara, três vezes mais que o Senado.

Frase do dia
ACM Neto fica querendo usar o presidente Bolsonaro como amante
João Roma (Rep) acusando o rival de usar a fama do presidente e não assumir apoio

Longe de acabar
Não encerra o assunto o relatório da PF que isentou o presidente Bolsonaro no caso Covaxin. A mestre em Direito Penal Jacqueline Valles lembra que a conclusão não cabe ao delegado, mas ao MPF.

Apavorar é a meta
Soube-se ontem que no DF foram registrados mais de 5 mil novos casos de ômicron em 24 horas, e que 96% das UTIs estão ocupadas. Omitiu-se o detalhe de que esses 96% correspondem a 95 pessoas.

O Estado sou eu
Os partidos continuam fazendo do STF uma espécie de tutor dos poderes. Agora, o PV pede que a Corte “interprete” o regimento da Câmara e Senado e regule uso do regime de urgência.

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Caso Covaxin e o limite de atuação da PF

  • Matéria publicada originalmente nos portais Jornal Jurid, Folha Noroeste, Blog a critica.

O anúncio público de que o presidente Jair Bolsonaro não teria cometido crime de prevaricação no caso Covaxin abre discussão sobre os limites da atuação da Polícia Federal. A jurista e mestre em Direito Penal Jacqueline Valles afirma que a atuação da Polícia Judiciária, seja ela federal ou estadual, é restrita à investigação e relato dos fatos. “Não cabe ao delegado de polícia afirmar se um investigado será denunciado ou se o processo será arquivado”, explica.

A advogada criminalista cita o Código de Processo Penal (CPP) para explicar o trâmite de um processo criminal. “O artigo 10 do CPP estabelece que a autoridade policial fará um minucioso relatório do que tiver sido apurado durante a investigação e enviará os autos ao juiz competente. No caso da investigação sobre a Covaxin, caberia ao Procurador Geral da República, Augusto Aras, definir se o presidente poderia ou não ser indiciado por prevaricação”, comenta.

A especialista cita ainda o artigo 13 do CPP, que delimita as atribuições da autoridade policial. “Cabe à polícia fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos e realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público. Esse é o limite”, afirma.

Segundo a criminalista, a opinião do delegado de polícia não é fator determinante para encerrar ou dar prosseguimento a um processo. “Até porque o que vale é o entendimento do Ministério Público, Procuradoria Geral ou o juiz”, finaliza Jacqueline.